A vinícola seguinte do passeio foi a Undurraga. Uma viña artesanal, com produção bem menor que a da Concha y Toro mas cuja hospitalidade dava de 1000.
Tudo era mais legal, a começar pelo guia, que era uma figuraça, e por mostrarem TODO o processo de como é plantada a uva, a colheita, os processos de fermentação e etc.
O passeio termina na degustação em local bem mais agradável (viram a mesa na sombra do jardim ?), e com maior variedade.
Até a taça, que também ganhamos, era mais legal... Tomara que não quebrem até o final da viagem...
Tem um detalhe bem curioso nos vinhedos do Chile que não vimos na Argentina, e vale mencionar: no início de cada fileira de parreiras, havia uma roseira plantada (rosas brancas nas fileiras de uvas "brancas", e vermelhas nas uvas "rojas"). Isso era feito para que se detectasse a presença de uma praga chamada philocera, que ataca as parreiras. Como a roseira também é atacada, e é mais fragil, servia como alarme. Devido ao clima e varreiras naturais do Chile (Cordilheira de um lado, Atacama do outro, e mar do outro), a philocera não pega lá. Mas, ficou a tradição vinda da Europa.
Ah, detalhe para meu amigo Vonaldo DaHui Scarpignato: a Carmenère também existia na Europa, veio pro Chile "travestida" de Merlot, e como foi extinta na Europa virou exclusividade deles...
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
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