terça-feira, 4 de setembro de 2012

Goodbye, my love...

Parafraseando o rei,

"Se chorei ou se sorri,
o importante é que emoções eu vivi !!"

Vá com Deus, e dê a seu novo dono tantas alegrias quanto as que eu tive, minha amante italiana de pavio curto.

sábado, 21 de julho de 2012

Acomodando os bebês (2 de 2)

Continuando, o andar de baixo é o "salão nobre", com os top de linha da viagem: o lendário Coin Perdu, um Rosso di Montalcino (gosto mais que o Brunello), o Mouton Cadet que também veio do Free Shop (mas estivemos do lado da vinícola...lá perto do Château Clarke), um Château Saint-Esteve que vende aqui no Brasil, e o top de linha da Rocca delle Macie, da Toscana, cujas fotos ainda estão por vir.

O andar de baixo tem um Chianti também da Rocca delle Macie, um Nobile de Montepulciano (Toscana), um Barolo comprado na lojinha do último post (aquele do piquenique), o Brunello irmão do Rosso di Montalcino do andar de cima, e aquele que considero o melhor vinho que provamos na viagem; melhor até que o famoso Barolo 1990 de Veneza, que no final das contas se mostrou baratíssimo - depois todos saberão porquê... ;)

Ah, o francesinho famoso de Margaux em questão chama-se Château Rauzan Gassies, e é lá de Margaux (lugar onde eu envelheceria fácil...).

Os anos do andar nobre são, respectivamente: 2009, 2007, 2 de 2006 e 2000 (eu queria o 1998, igual o que tomei, mas o moço da loja disse que a safra de 2000 em Margaux foi uma das melhores).

O "térreo da adeguinha é feito para as garrafas mais compridas, muito jóia. No andar de cima temos o lendário "Le Mijeau", o vinho de 1998 mais barato que já vi na vida (módicos €8, vinte réau !!!), um Château Lá Canorgue, lar dos Coin Perdu e cenário do melhor filme do mundo, e um "Roxo", Quinta da Bacalhôa, presente do chefe e que a Alê adorou.

Na parte de baixo, dois repetidos (Le Coin Perdu e um Rosso di Montalcino), a "viuvinha", e um Vin Santo lá de Coltibuono, na Toscana, um dos vinhos de sobremesa mais fantásticos que já tomamos.

Tudo devidamente guardado, deixei pra conservar a 12 graus nos primeiros dias, pra eles "dormirem" melhor. Depois eu deixo nos 14 ou 15 graus que mandam para os tintos.

Pausa técnica - acomodando os bebês (1 de 2)

Por motivos que ainda não são passíveis de revelação, todos os vinhos comprados na viagem deverão esperar para serem devidamente liquidados.

Encontramos uma adeguinha da Philco bem baratinha (menos de $500), que comporta 21 garrafas e funciona a compressor (4 a 18 graus), sem vibração, como manda o figurino. Tem umas falhas de acabamento, mas o custo x beneficio valeu. Quando formos pro Sul, eu cavo um buracão e crio o "Casillero del Cog".

Ficou perfeita no novo escritório, e depois de funcioná-la por 12h como manda o manual, resolvemos rechear a dita cuja com as "comprinhas" da Zooropa. Como a garrafa de Vin Santo era pequenininha, couberam 22 garrafas. Infelizmente, 3 ficaram na fila pra entrar.

Como a gente não vai se livrar da caixa dos Coin Perdu, ela serviu pra armazenar o Sirius Bordeaux 2007 e o Primitivo (não lembro o ano). A caixa da "viuvinha", como diz meu chefe, serviu para guardar o colheita tardia argentino (Phil e Ana, obrigado pela Sra. Ponsardin). Os vinhos da Norton, aliás, são ótimos.

O 1o andar deveria ter só os brancos, mas não certo. Um Moscato d'Asti da Batasiolo, Um Vernaccia que quase a gente esquece de comprar, nos últimos minutos que estávamos em San Gimignano, um Barolo que veio do Free Shop mesmo (mas nós passamos pela Batasiolo lá em Asti...), um "Le Moulin au Vent" da Provence que já mostrei as fotos faz um tempinho, e um Beaujolais Village, comprado lá naquela gruta simpática.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Dia 14.3 (30/05) - a compensação, de fato !

... fizemos o melhor piquenique de nossas vidas !

Quando a gente estava chegando em Serralunga, passamos por um lugar na beira da estradinha que parecia um ponto de ônibus; era uma clareira com uma mesa e dois bancos, e uma arvore estrategicamente plantada que proporcionava uma sombrinha pra lá de simpática. Aquilo me deu um estalo: não contei nada pra Alê, e maquinei algo em poucos segundos.

Pois bem: voltamos lá, munidos da porcariada toda que compramos na lojinha, parei o Giulietta na sombra, e fizemos uma coisa que havíamos prometido a nós mesmos antes do inicio da viagem, mas ainda não tínhamos colocado em prática: fazer um piquenique, curtindo as iguarias locais.

O cenário era simplesmente perfeito, e bastou ser versátil: saquei o canivete suíço, e a garrafinha de coca-cola virou dois copos; como ele tinha saca-rolhas, abrir a garrafa foi bico. E aí, foi só curtir um Barolo 2007 fantástico, com o queijo de cabra comprado minutos antes, e outros belisquetes. Tudo isso, de frente pras vinhas de onde tinha saído aquele pusta vinho...

Foi divertido porque os carros passavam, e o pessoal olhava com cara de " - pô, boa idéia...". Passou um senhor ciclista, numa Campagnolo de corrida, sorriu e mandou um " - Salute !", e ali ficamos uns 40min, agradecendo a Deus por esse mundo lindo.

Ao fundo, atrás de mim na foto, é o Boscareto SPA & Resort. Baita localização, não

Saímos dali e subimos o resto da Itália, pra bater lá em cima em Milão, tarde da noite, mortos de cansados. Mas, de alma lavada, à base de Barolo... (risos)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Dia 14.2 (30/05) - a compensação em Serralunga d'Alba

Com os improvisos nas visitas das duas vinícolas anteriores (e sem almoçar decentemente), acabamos descontando todo o atraso. Metemos o pé na estrada, passando pela Fontanafredda e seus vinhedos quilométricos (sorry, as fotos estão no iPhone da Alê), e pelo centro de Asti, onde a Alê ficou puta da vida por não termos entrado na fábrica da Ferrero (Rocher, Kinder Ovo... essa mesma). Demos um giro rápido, e resolvemos voltar pra Alba já que não tínhamos comprado nenhum vinho (o trauma no despacho da mala cheia lá na França ainda era meio recente).

Aí, passamos no Boscareto SPA & Resort (cujas fotos, estranhamente, sumiram do meu iPhone), que certamente nos hospedaremos numa próxima viagem, e por fim chegamos a uma simpática lojinha dentro do centro (murado) de Serralunga D'Alba. Uma graça de lugar.

Só fiquei meio frustrado porque não tinha degustação p... nenhuma lá dentro, ao contrario do que dizia a plaquinha. Mas, tudo bem. Esquecemos os excessos de bagagem e caímos na esbórnia; comprei Barolo pra mim, pro Big Boss, um queijinho de cabra simpático, etc, etc, etc, e...

Dia 14.1 (30/06) - Au revoir, e Buongiorno !!!

Confesso que já estava meio de saco cheio da França, mas no fim me arrependi de não ter subido até Gênova pela estradinha que ladeia o litoral.

Mais ou menos 1h depois de ter adentrado na Itália, caiu a ficha que talvez tivéssemos que ter carimbado passaporte na fronteira. Tive que ligar pra consulado, morrendo de medo de ter de voltar e perder toda a programação do dia, mas no fim deu tudo bem.

Foi uma viagem longa, mais de 300km se não me engano (o Alfinha já vinha com castigados 1200km rodados...), e chegamos na vinícola Renato Ratti, famosa por seus Barolos e Barberas. Acabamos ficando só pela porta mesmo, porque não falo picas de italiano, o portão estava fechado e o pessoal lá dentro estava com cara de poucos amigos.

Outro lugar que estava no roteiro, e também foi uma decepção, era a vinícola Aldo Conterno, que faz (segundo dizem) o melhor Barolo do mundo. A casa é linda, mas não é aberta pra visitação.

Dia 13.4 (29/05) - Jantar no Presqu'Ile

Tentamos chegar na segunda Calanque programada no roteiro, chamada Calanque D'En Vau, mas fomos traídos pelo GPS. Tentamos seguir o resto do caminho (estreito) à pé, mas começou a escurecer rápido e a patroa foi perdendo o bom humor - reparem no semblante da digníssima. No fundo ela tinha razão, principalmente pela mega toca de bicho que avistei no caminho (e sabiamente só contei pra ela depois). Sei lá se tem tigre ou algo desse tamanho por ali...

Enfim, tentando ao menos visualizar a Calanque de cima, nos deparamos com o lindíssimo "Port-Miu", que deve ser um ponto de parada pra quem vai em Sormiou, e um restaurante fantástico, com uma bela vista do mar. Paramos lá pra jantar, e tomamos uma garrafa de um vinho branco chamado Aligote. Não gostei muito, foi recomendado pela professora de francês da Alê.

Comida boa, atendimento bom (milagre, copos limpos na França ?!?), visual melhor ainda.

Dali, voltamos já no escuro pra Cannes, com direito a mais uma passadinha em Nice.

Dia 13.3 (29/05) - Calanque de Sormiou

Em algumas vezes na viagem, quando alguma coisa dava errado, a gente sempre percebia logo depois que aquilo tinha acontecido para melhor.

No fundo, se tivéssemos ido para a Ilha de If, não conseguiríamos ter visto o pôr do sol em uma dos lugares mais FANTÁSTICOS do planeta: as calanques de Cassis.

Calanque, por definição, é uma formação rochosa (calcária) formada por um vale profundo, preenchido pelo mar, com paredes altas e recortadas, formando uma das paisagens mais bonitas que já vimos na vida.

A dificuldade pra chegar (de novo, a Alê se borrou toda no caminho) é compensada pelo visual indescritível do lugar.

Se for a Marseille, não deixe de ir.

Dia 13.2 - Marseille e a (quase) Ilha de If

Já voltamos tem quase um mês, e o vagabundo aqui só agora volta a postar os 2/3 finais da viagem. Diga-se de passagem, as melhores fotos vêm agora...

Depois do Mont Faron, passeamos por Toulon e seguimos pra Marseille, pra tentar novamente ir à Ilha de IF - cenário do famoso livro "O Conde de Monte Cristo" (e tb o nome do meu prédio...).

Por conta de uma francesa nojentinha no guichê, não pegamos a ultima embarcação em direção à ilha. Fica pra próxima vez...

Quanto ao resto de Marseille, não houve interesse em explorar mais. Até porque, não imaginávamos que o (muito) melhor ainda estava por vir.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Dia 12.9 - Nice

Aproveitamos a volta de Mônaco para passar por dentro de Nice. Não marcamos muita coisa pra ver lá, somente o Hotel Negresco e algumas outras coisas interessantes na Promenade des Anglais, que é a principal avenida da cidade.

De lá, voltamos para o hotel em Cannes.

Dia 13.1 - Toulon: O Mont Faron

Conforme a "mexida" do dia anterior, começamos a partir de Toulon, e um lugar que quase sai dos planos: o Mont Faron, na cidade de Toulon.

A Alê quase tem nosso filho antes da hora, por conta da estradinha ultra apertada e sinuosa, beirando o penhasco (já eu, me senti subindo o Pikes Peaks...rsrsrs). Era tão apertada que só depois de alguns minutos percebemos que um trecho só sobe e outro só desce. Até porque, um encontro entre dois carros ali seria fatal.

A vista lá de cima é fantástica, e alcança quase 60km em dia de céu claro pós-chuva. Existe uns artefatos de guerra como um tanque e uma "espingardinha" anti-aérea, do tempo da 2a guerra. Tem também um zoo, mas dizem que é triste porque os animais são meio largados, abatidos... como não gosto de bicho preso de maneira alguma, passamos longe.

... e a Alê quase me matou lá em cima quando descobriu que dava pra subir de teleférico... =D